Perguntas Frequentes
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A avaliação clínica de um caso de ortopedia deverá começar pela realização de uma consulta de especialidade, onde será recolhida a história completa do paciente de forma a encontrar dados relevantes ao diagnóstico; será realizado um exame ortopédico detalhado para detetar eventuais estruturas que possam ter a sua função comprometida; e será frequentemente realizado um estudo radiográfico, como exame complementar para confirmação/identificação do diagnóstico.
Nem sempre o paciente tem de ser sedado para realizar o estudo radiográfico. As situações que motivam a necessidade de sedação são:
- O paciente é muito reactivo impedindo a realização de projeções radiográficas bem posicionadas.
- O paciente apresenta um grau de dor que motiva a sedação por questões de bem-estar animal.
A radiografia é um exame complementar de diagnóstico que permite a observação de tecidos moles/ósseos em um plano ortogonal. O mínimo necessário para aquisição de informação que permita um diagnóstico definitivo/planeamento cirúrgico são 2 projeções ortogonais, ou seja, um estudo radiográfico que permita a visualização da lesão em dois planos diferentes.
O estudo radiográfico é o meio de diagnóstico complementar que suporta a decisão do plano cirúrgico. A realização de um estudo radiográfico imediatamente anterior à cirurgia, garante que a situação clínica avaliada será a encontrada durante o momento cirúrgico, permitindo ao cirurgião validar o seu plano cirúrgico e garantir a sua correta execução, sabendo que nenhum fator se alterou desde o momento da avaliação radiográfica.
A avaliação ortopédica permite identificar o local de dor, testar a integridade de estruturas ligamentares e ósseas, avaliar a amplitude de movimento articular, e avaliar a marcha do paciente. Todas estas informações são determinantes para o estabelecimento de um diagnóstico correto.
A patologia músculo-esquelética não constitui uma emergência médica. Comumente a lesão de estruturas do sistema músculo-esquelético está associada a um episódio de trauma (queda, atropelamento). Nestas situações deverão ser estabelecidas prioridades para o correto atendimento do paciente. É prioritária a correção de anomalias respiratórias, cardíacas, etc., antes da correção da patologia músculo-esquelética.
É necessário que o paciente esteja estável antes de ser submetido a uma cirurgia ortopédica.
Em qualquer tipo de cirurgia o paciente deverá fazer análises pré-cirurgicas que antecedam a sua anestesia. Desta forma são rasteadas várias alterações que poderão motivar uma adaptação do plano anestésico, identificar alterações que possam ditar uma alteração de plano cirúrgico ou até mesmo definir que a cirurgia deverá ser adiada pela segurança do paciente.
Em cirurgias ortopédicas, por norma, são realizados 3 consultas de controlo cirúrgico. Na primeira consulta será avaliada a evolução da cicatrização de tecidos moles e realizada avaliação ortopédica do paciente. Na segunda consulta o paciente será avaliado a nível ortopédico e será realizado um estudo radiográfico para avaliação de evolução de cicatrização óssea. Na terceira consulta, após 2 meses da cirurgia, será novamente repetido o processo da segunda consulta, e se não existir indicação contrária, será dada alta médica ao paciente e este poderá gradualmente retomar a sua atividade normal.
O paciente tem alta médica, geralmente, 2 meses após cirurgia.
Normalmente o paciente ortopédico poderá ir para casa num período até 24H após cirurgia. Após alta cirúrgica o paciente será medicado durante 12 dias. Durante estes dias serão aconselhados cuidados direcionados à cicatrização cutânea e atividade física do paciente. Após este período o paciente deverá evitar saltos e corridas e todos os passeios deverão ser feitos à trela. Por norma o paciente começa a apoiar o membro nos primeiros 3 dias após cirurgia.